DOCES E SOBREMESAS: PODE OU NÃO PODE?

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Você se preocupa em ter uma alimentação saudável e equilibrada, e de repente se depara com aquela sobremesa irresistível, e bate a dúvida: comer ou não comer?

E se você opta por comer, e depois bate aquela culpa, esse texto é para você!

Será que as sobremesas são realmente as vilãs da boa alimentação? Será que é possível ter equilíbrio e comer aquele docinho sem ficar achando que você precisa “compensar” esse consumo?

A gente já adianta aqui que sim – com equilíbrio e moderação, nenhum doce é proibido dentro de uma alimentação equilibrada! 😉

Fique aqui e entenda por que nem sempre a restrição é o melhor caminho, e como aproveitar melhor os prazeres que a alimentação – e as sobremesas – pode trazer!

ALIMENTAÇÃO NÃO É APENAS NUTRIÇÃO!

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Talvez esse seja um dos principais pontos que você precisa entender: a alimentação não se restringe a nutrientes! Carboidratos, proteínas e gorduras são importantes para o organismo, mas é muito além disso!

A alimentação tem um importante papel social, cultural e psicológico em nossas vidas! Afinal, quem nunca juntou amigos e família ao redor da mesa para comemorar uma data importante? Ou então preparou um belo prato para agradar alguém especial?

Lembre-se que a alimentação também é fonte de prazer, e que enxergá-la apenas como uma forma de nutrir seu organismo pode prejudicar essa relação, e assim tornar suas escolhas alimentares em um fardo!

SOBREMESAS: DEVEM SER PROIBIDAS?

Woman on color background

Quando falamos de uma alimentação saudável e equilibrada – em todos os sentidos – estamos falando sim delas: as sobremesas!

Antes de tudo, é preciso lembrar que o ser humano já nasce com preferência ao sabor doce, e por isso fugir daquele pudim ou pedacinho de chocolate após o almoço pode não ser a melhor solução!

Aliás, as pesquisas já mostram que restringir totalmente alimentos que gostamos pode levar a um efeito nada desejado: o do comer exageradamente!

Você já deve ter vivido isso na prática: você determina que não vai comer mais seu doce favorito, mas depois de um certo tempo, quando a vontade bate, ao invés de comer um só pedaço, você acaba comendo muito mais!!

Por isso, o equilíbrio é sempre a chave: ao invés de proibir, que tal comer pequenas porções quando tiver vontade? Pense nisso!

COMO INCLUIR DOCES NA ALIMENTAÇÃO COM EQUILÍBRIO E SEM CULPA?

Two multiracial happy friends with ice creams smiling in summer.

Definitivamente, os doces não são os vilões da alimentação saudável, e são fonte importante de prazer na vida das pessoas. Mas então como inclui-los sem exageros? Vamos deixar aqui 4 dicas práticas!

  1. Porcione sua sobremesa: Se você gosta de chocolate, que tal comprar bombons ao invés de uma barra inteira? Ter porções individuais à mão pode ajudar a não exagerar na quantidade!
  2. Compartilhe! Além de evitar exageros, compartilhar seu doce com pessoas queridas pode tornar esse momento ainda mais delicioso!
  3. Se permita! Muitas vezes, o maior desafio quando o assunto são as sobremesas, é o pensamento de que os doces são proibidos! Lembre-se que uma relação saudável com a alimentação abrange comer comidas de sua preferência, que agradem seu paladar, o que inclui doces e sobremesas!
  4. Aproveite o momento! Comer aquela sobremesa maravilhosa em frente à TV ou do celular não vai permitir que você realmente curta esse momento! Assim, quando for comer seu docinho, foque sua atenção toda para ele: sinta o aroma, textura e sabores – com certeza será uma experiência bem mais prazerosa!

E se depois de tanto falar sobre doces e sobremesas, bateu a vontade de fazer um, que tal uma receita de sobremesa? Pois segue aqui a receita de um brownie prático saboroso, para você curtir e compartilhar com quem gosta!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Tempass MA. “Quanto mais doce, melhor”. Um estudo antropológico das práticas alimentares da doce sociedade Mbyá-Guarani. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2010.

Canesqui AM, Garcia RWD. Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005. 306 p. Antropologia e Saúde collection. ISBN 85-7541-055-5.

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